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Uma História para Elise

“Uma História para Elise”: Lara Oliver representa a experiente Bernardina

Reestreia prevista para a primeira quinzena de dezembro.

Lara Oliver interpreta Bernardina.

A tradicional boate da Rua XII infelizmente não representa mais nenhuma novidade a Bernardina, personagem da atriz Lara Oliver em “Uma História para Elise”. A experiente profissional não esconde sua insatisfação com o trabalho que realiza; também não esconde seu descontentamento com outras personagens da boate nesta trama do diretor Anselmo Dequero.

“Uma História para Elise” relata o cotidiano de três artistas que trabalham na Estrelinha da Praça – como é conhecida a boate da Rua XII –, num subúrbio qualquer de um grande centro urbano. Neste contexto, as artistas são constantemente vítimas da violência de um oficial de justiça que busca por Elise, considerada a principal estrela desta casa noturna.

Para escapar das agressões do homem da Lei, Bernardina se junta à Albertina (Natasha Sahar) e Campesina (Kate Dias). “Na verdade, Bernardina não queria manter contato com as demais artistas da boate. Mas, por forças da ocasião, viu-se obrigada a juntar forças para inventar uma história que o convencesse de que nada sabia sobre Elise”, afirmou Lara Oliver.

A atriz explicou que a experiência adquirida na noite deixou a personagem bastante amargurada e, por vezes, irritada. “Bernardina já estava cansada de tudo e de todos, mas já não tinha muitas forças para recomeçar. Por isso, deixou de esconder sua amargura e insatisfação com o trabalho. Apesar de tudo, é uma artista muito interessante”, complementou. BLOG | Site

Lara Oliver

A atriz atuou em diversas casas noturnas e boates ao público LGBTQI+ de Paris, onde morou por oito anos. Neste período, especializou-se em arte burlesca, além de ter participado de oficinas e workshops voltados às artes cênicas. “Foi um período importante de aprendizado, pois ampliei os conhecimentos que possuía da época em que atuava no Brasil”, garantiu.

Lara Oliver também integra o grupo de pesquisa cênica do Polo Artístico-Cultural (PoloAC) voltado à Farsa e ao Teatro do Absurdo. Também integra outros projetos da companhia, inclusive os desenvolvidos às plataformas de podcasts. “Acredito que o aprendizado seja contínuo em artes cênicas, como em praticamente tudo que ocorre em nossa vida”.


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