Reestreia do espetáculo “Uma História para Elise” será em quatro de maio
A Cia. B.O. de Teatro Experimental, vinculada ao Polo Artístico-Cultural, confirmou hoje que a reestreia do espetáculo “Uma História para Elise” será no dia 04 de maio. A apresentação irá ocorrer no anfiteatro do Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas/SP, com entrada gratuita. O evento também será marcado por intervenções artísticas do movimento LGBT.
A tragicomédia relata a investigação do suposto sumiço de uma artista da noite da boate da Rua XII, colocando em dúvida o contraditório depoimento de Bernardina e Campesina, duas personagens coadjuvantes dessa casa noturna. “O espetáculo é resultado da conclusão do primeiro módulo de estudo e prática de montagem do Curso Livre de Artes Cênicas do Polo Artístico-Cultural”, comentou Anselmo Dequero, autor e diretor da montagem.
“Uma História para Elise” retrata parte do cotidiano vivenciado por dois artistas homossexuais de uma boate cujo mistério em relação ao desaparecimento da principal personagem revela a hostilidade e violência praticadas por um oficial de justiça. Antero da Redenção busca por respostas, mas ignora o respeito à Bernardina (Cleiton Carlos) e Campesina (Ari Moura).
“Este oficial de justiça acredita que as artistas da boate possam esclarecer o mistério em torno do desaparecimento de Elise, que sumiu sem deixar vestígios. Mas, para isso, usa do dito ‘rigor da Lei’ para conseguir informações”, disse o ator Cleiton Carlos. “Antero da Redenção se torna agressivo e parece não se incomodar com a violência sobre Bernardina e Campesina, dois transformistas ainda em início de carreira”, completou o ator Ari Moura.
Intervenções Além do espetáculo, o MIS também será palco na sexta-feira, 04/05, de intervenções artísticas de membros do coletivo LGBT. A programação completa será divulgada na segunda quinzena de abril. “A ideia é mostrar ao público um pouco da arte produzida, que geralmente fica restrita a bares e boates destinados ao público formado por lésbicas, gays, bissexuais e transexuais”, finalizou o diretor do espetáculo Anselmo Dequero.